terça-feira, 14 de abril de 2015

Concurso Internacional de coros Trelew - Patagônia - Argentina - Setembro de 2009

Título do Evento: IX Certamen Internacional de Coros de Trelew - Argentina

Entidade Organizadora:  Fundación CIC

Ano: 2007


Componentes:

Sopranos: Juliana Valle,  Lidiane Macedo, Lina Santoro, Lívia Natividade 

Contraltos: Ana Luisa Gouvêa, Flávia Rodrigues, Márcia Godinho

Tenores: Guilherme Campos, Gustavo Campos

Baixos: Jerônimo Menezes, Ricardo Fraga, Roberto Fabri








Após importante troca de integrantes, seguíamos, uma vez mais, a rota da Patagônia Argentina, rumo ao IX Festival de Trelew. 














Recebemos em nosso grupo os reforços de Jero Menezes, Lívia Natividade, Flavinha Rodrigues, Lidiane Macedo e Ju Valle. 














Viajamos com um grupo pequeno, mas de sólida formação musical, que vinha cantando junto há cerca de dois anos. 




Já havíamos viajado juntos em diversos festivais e encontros corais brasileiros, mas faltava ainda, a esse grupo, a experiências das competições internacionais. 














festival de Trelew tinha significado, há alguns anos antes, o início de nossa caminhada em concursos mundiais. 













Essa viagem, de certa forma, se não era um início, em si, seguramente era um recomeço. Para alguns um começo mesmo, um batismo nas águas turbulentas dos concursos corais.






Mas boa parte do grupo, já calejada com as experiências anteriores, tratou de criar nessa viagem uma expectativa de recomeço, sem grandes stresses e sem cobranças extremas. 











Voltar a Trelew, em uma condição psicológica completamente diferente daquela, no ano de 2003, foi uma bela experiência.












Preparamos um bom repertório, com força harmônica e interpretativa, e o coro se apresentava sem problemas significativos de afinação e interpretação. Optamos por uma regência coletiva, nas partes competitivas, o que nos tirou pontos preciosos. 









Fomos julgados por um juri internacional bastante tradicional, incluindo diversos maestros europeus, e foi nítido o impacto negativo que a regência coletiva causou aos nobres jurados.










Conhecíamos bem aquela sensação de estranheza e ameaça que os os jurados mais ortodoxos sentiam ao ver a regência cambiar entre os diversos cantores do Boca. 



Tal observação nos foi confidenciada depois por um dos avaliadores: "vocês foram maravilhosos, mas não se pode premiar um coro sem um diretor principal".





Ao contrário de La Plata, onde um juri de extrema sensibilidade musical e visão avançada da prática coral, premiou a proposta do Boca Que Usa, esbarramos na ortodoxia dos jurados de Trelew. Mas dessa vez isso não impediu que tivéssemos a plena consciência de termos cumprido um ótimo papel musical no concurso. 




Além disso, tivemos excelentes apresentações dos corais argentinos concorrentes.
Novamente, um grande aprendizado para esse novo grupo que ali se consolidava e que vislumbrava uma brilhante trajetória futura.






Após os compromissos formais, tivemos a oportunidade de conhecer (ou de rever) a imensurável beleza da fauna marinha patagônica. 



As baleias e seus shows acrobáticos em Puerto Pirâmides, a visita obrigatória aos pinguins de Magalhães na pingüinera de Punta Tombo, "Mira Los Guanacos !!!", Zorros, inhandus e as imensidões inóspitas das planícies patagônicas.












Reencontrar os velhos amigos (Garavano, Florência, Nathalia, Fernanda, etc...) que tão bem nos receberam em 2003, e que uma vez mais nos brindaram com a  enorme hospitalidade da Patagônia argentina, fez valer nossa escolha para essa viagem. 








Fizemos ótimos concertos não competitivos em diversas cidades de Chubut, incluindo a pequena cidade galesa de 28 de Julio onde experimentamos um inesquecível prato de carneiro na brasa, feito na fogueira, à moda patagônica. 








Seguramente retornaremos um dia a essa vasta e deslumbrante região.








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